Laura

Laura

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Visões

Visões Sombrias de Outono
Sob o calor das lâmpadas,
Surge, por entre as paredes,
Um rosto de mulher,
Preciso belo, maduro,
Olhos inertes a brilhar,
Por toda a extensão do universo,
Da sala de estar,
As mãos delicadas e ternas,
Um rosto vivo e límpido,
Uma boca ardente,
Sorriu um sorriso estranho,
Procurei algo para me defender
De tamanha aparição,
Mas surgiu um vulto,
Um novo personagem de sonho,
E um passaro inesperado
Veio até a janela
Observar a cena, que se apagava,
Lentamente,
De minha memória (anjinho)

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