Laura

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Sol que nos invade

Um corpo de seda,
perdido em lençois,
extasiados e enlouquecidos,
sob mãos tensas e amáveis
Olhares de prazer,
gestos doces e sensíveis,
perdidos, no vale sublime
e túrgido ,
Ah...o dia...
abraço e saúdo,
com ternura e glória...
mas com desejo e saudade
Apalavra desnuda se cala,
declamando, aos quatro ventos,
entre quatro paredes,
às praças e ruas,
e ao Sol que nos ilumina o amanhecer
A palavra se queda e ensurdece
A liberdade dos sonhos
e a verdade intensa,
das almas leves e libertas,
ensandecidas e breves,
neste último suspiro,
neste frenesi. (anjinho)

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