Laura

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Inspirações...

Olho para além dos edifícios cinza,
olho para os pés mal protegidos pelas solas gastas
e sigo, vagarosa e penosamente,
por entre ruas e vielas do velho centro.
obscuro e escondido pela névoa e pela chuva,
entre nuvens dispersas no céu de agosto,
em um clima lúgubre e pensamentos carregados,
entre pesoas decadentes que imploram por trocados,
jogadas na calçada da desesperança
São sonhos dispersos, abandonados,
fantasmas de um passado que não existe mais,
em seus rotos pensamentos.
Não...não vivo sob o ar europeu,
ou, sob a ordem do dia da estética vitoriana
São pessoas da cidade,
sem memórias, sem privilégios, sem sonhos,ou,
inspirações
Mas...há sempre um som...
vindo de algum lugar distante...
um som quase limpo, quase puro, quase nostálgico
De algum sopro perdido pela noite...
que me acalma e me lembra das vidas e esperanças que, ainda,
existem no mundo...
e me lembram de beber mais...um último drinque. (anjinho)

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