O ar parado que respira,
calado, quente...insuportável,
nas folhas inertes das árvores cinzentas,
canções que sabe de ouvido...
uma mulher que o olha distraída..
respira...
Respira o braço que transpira em seu rosto,
a cidade que o cerca,
respira,
respira e canta sozinho,
aliviado,
pela dor que o abandona,
e olha a mulher à janela...
bela, na madrugada,
enquanto percebe a sua vida,
cada dia mais breve, cada dia mais curta,
cada dia sem sentido...
cada dia. (anjinho)
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